quero ter a boca cheia de ti


O dia começou com uma promessa de queca. Estava nu na cama, à espera que a minha mulher chegasse a casa, quando recebi uma mensagem da Suzete:
- Tenho saudades tuas! Quero conhecer esse teu caralho de cor.
Como provavelmente já perceberam, tenho uma tendência natural para ficar de pau feito à mais pequena insinuação de berlaitada. Por isso, tive dificuldades em aguentar a coisa quando recebi a segunda mensagem:
- Quero sentir o teu sabor. Quero receber o teu leite morno.
A minha cabeça, que fantasiava com aquela cona gulosa, estava a levar a melhor. Apertei a picha com força, deitei-me de costas, passarinhei pelo quarto... Nada funcionava. Ficava perto de me esporrar sempre que ouvia o toque do telemóvel. À terceira mensagem, que vinha com imagem, não aguentei:
- Quero ter a boca cheia de ti!

Curtas da semana #25

Dei uma trancada mal dada. Não que eu seja maljeitoso na arte de fornicar ou que ela seja mal-fodida. Foi apenas um acaso: dei um mau jeito no exacto momento em que enfiava o cacete entre dois firmes glúteos.

Mas ainda que o mal-estar me tivesse deixado de mau humor, não permiti que o lombo, momentaneamente tolhido pela idade, interferisse com o entusiasmo da jovem febra que tinha à minha frente.


Não, não deixei de pinar. Mudei de hábitos: muita pinga, muito paracetamol e gajas que gostem de ficar por cima. De resto, tudo na mesma: belíssimos arraiais de foda.

Estou basicamente a seguir o conselho do médico, que me receitou uma dieta ligeira. Agora, meus amigos, e até passar a agonia dorsal, vou só comer sopeiras.