Os pêlos são as nossas pétalas, já ouvi dizer. Homens e mulheres são sexo cercados de pêlos por todos os lados. Como ilhas. Pergunta-me Luísa, ao meu colo, pernas bem abertas, decidida a evitar o coito o máximo de tempo possível: "Quando olhas para uma flor, reparas em quê? Nos órgãos reprodutores [googlei mais tarde e fixei a palavra fanerógamas] ou nas pétalas?" Engulo a seco, sustenho a respiração e respondo o óbvio: "Nas pétalas!" Elas estão para as flores como os pêlos para a pachacha.
Olho para ela, pau pronto para entrar em acção... Digo-lhe o que ela quer ouvir: "A sociedade é como a natureza. Está emoldurada com pêlos: roupa da moda, jóias caras, pulseiras, colares, relógios..." Foi melhor que qualquer preliminar. Tremeu de tesão. Agarrou-se ao caralho e enterrou-o num só movimento. Cavalgou-me como uma amazona no seu trote final. Veio-se uma e outra vez. Pôs-se de quatro, rabo espetado, para a estocada fatal e ainda teve energia para me sufocar o caralho entre as mamas e aguentar o esguicho de leite quente na garganta.
A Luísa não tem pétalas. Não tem pêlos em lado nenhum. E bem que procurei, cona acima, cona abaixo, mas só encontrei sardas. Tem sardas e um jeitinho especial para tratar a minha sarda como ela merece. As sardas dela são como os pêlos de outra mulher qualquer.
do baú de aventurasdeumhomemcasado.blogspot.pt
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